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Erasmus+ na EBI de Angra do Heroísmo

Informações gerais 

Insight - 2020/2022

venha conhecê-los

Projeto InSight

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Modalidade de Participação:

Curso de formação: 

 

6. Conflict Management Emotional Intelligence and Bullying prevention

Conteúdos:

> Estratégias para prevenir a indisciplina;

> Analisar causas e consequências da indisciplina e como as converter em momentos de aprendizagem;

> Incorporar a gestão da indisciplina no currículo;

> Adquirir ferramentas que promovam a inteligência emocional e social.

Local: Irlanda (Dublin)

Público-alvo:

> 1 docente do 1º ciclo - Cindy Miranda

> 1 docente do 2º ciclo - Lisete Almeida

> 1 docente do 3º ciclo - Maria da Graça Nunes

25 a 30 de outubro 2021 - REALIZADA!!

Manual do formando - Dublin

 

Diário de bordo de uma viagem anunciada:

Embarque no voo da TAP da ilha Terceira para Lisboa e de seguida no voo da Ryanair de Lisboa para Dublin.

Check-in no hotel Maldron Pearse Street.

Piadas do dia:

Só faltavam galinhas no terminal 2 do aeroporto de Lisboa;

Dizem que à terceira é que é de vez, mas só após a quarta tentativa é que conseguimos abrir a porta do quarto.

Na receção tivemos direito a encontro de terceiro grau com hóspede extravagante.

Despertar cedo para tomar pequeno-almoço no hotel e andar 25 minutos até à Saint Mary´s Boys School.
Fomos presenteadas com um saquinho europass com bloco de notas e caneta.

 

A formação começou com o pedido do formador para que utilizássemos o mentimeter escrevendo palavras sobre Dublin. No final o mesmo utilizou estas palavras para dar a conhecer um pouco dos pontos de interesse de Dublin. De seguida, fez um périplo pelo plano semanal e linhas gerais orientadoras da formação e organização, nomeadamente documentação. Através da aplicação wheel-decide.com fez-se o sorteio da ordem das apresentações de todos os elementos participantes.

Grécia: localidade Ioannina. Escola de ensino secundário. Modelo escolar semelhante ao português; Os professores trabalham 20 horas semanais. Escola com alguns imigrantes e refugiados muito empenhada na inclusão social e na sensibilização para realidades desfavorecidas: Visita anual às prisões locais e às casas de saúde.

Espanha: localidade Sevilha. Escola secundária jacarandá. Ensino vocacional e para adultos. Escola bastante dinâmica e inovadora. Não há toques e nos intervalos é passada música pré-escolhida por professores e alunos. O repertório musical é mudado de 15 minutos. O horário de funcionamento da escola é das 8 às 14 e 30 com intervalo de 30 minutos de manhã. Escola bilingue em diferentes disciplinas. Anualmente compilam e publicam livros com desabafos de professores e alunos. Escola direcionada para atividades culturais como o folcore, música e teatro. Têm um gender equality program para sensibilizar para a igualdade de gênero. Os professores têm 18 letivas e 7 não letivas.

Alemanha: Escola do primeiro ciclo que tem um ensino mais individualizado a inglès, alemão e matemática que consiste num plano individualizado por aluno e com grau de dificuldade crescente à medida que cada um superava. Cada aluno aprende ao seu ritmo. Frase interessante: “We don’t want the same for everybody but we want the best”`A aplicação deste projeto tem sido demorada e requer muito trabalho dos docentes. Está sendo aplicado em Zurique e Hamburgo.

Portugal (Açores - Ilha Terceira) - a nossa apresentação:
Pontos a melhorar nas nossas apresentações futuras:

- Incluir na apresentação os projetos da escola e do contexto socioeconómico da comunidade educativa;

- Divulgação dos recursos existentes ou não.

No primeiro intervalo o grupo da Grécia e dos Açores mimamos os participantes com uma pequena iguaria das nossas regiões. Todos adoraram as “Donas Amélias”, doce regional amplamente apreciado.

Início da formação abordando o tema: “ Conflit managment”. O formador começou por pedir que cada formando escrevesse uma situação de conflito experienciada, mas que fosse um conflito de tarefa e não relacional. Reconheceu que a resolução de conflitos se torna mais fácil perante um ambiente escolar de honestidade e partilha. O conflito é inevitável e necessário para o crescimento pessoal. Perante um conflito existem duas reações naturais: 20% enfrenta o conflito e 80% evita-o. Muitas vezes os conflitos são um disfarce para chamar atenção. A reflexão das nossas ações e o conhecimento de nós próprios permite a prevenção dos conflitos. As crianças numa brincadeira enfrentam um conflito de 3 em 3 minutos e por isso crescem tão rapidamente. Colocou a discussão se o conflito era sinal de imaturidade? As civilizações foram construídas perante conflitos sociais?

 

Peripécias do dia: Comprámos um bilhete de comboio para ir a Howth ( aldeia de pescadores) sugerida pelo formador, mas, em dia de feriado, a linha estava fechada…12,5 euros mal gastos…Queremos reembolso!!!

 

Assim sendo iniciamos a descoberta de Dublin um pequeno passei a ida ao temple bar (o bar mais famoso de Dublin)

Revisão dos assuntos abordados no dia anterior através do preenchimento de um mapa conceptual sobre os conflitos, utilizando um a dinâmica de “Jogo da cadeira quente”  com pequenas equipas.

Abordagem de várias teorias de como agir perante situações de conflito, a destacar a teoria do “ strenght/weakness “.

Analise de 4 “Toolbox” para lidar com conflitos, a saber:

Toolbox 1 - sair de cena para ganhar tempo e regular as emoções; exercícios de respiração; encher a mente com pensamentos felizes; depois de estarmos calmos, refletir sobre a razão pela qual a outra pessoa teve esse comportamento e que pretende com a resolução do conflito;

Toolbox 2 – identificação dos nossos “gatilhos” para não agir de forma destrutiva;

Toolbox 3 – “constructive behaviours – to understand then be understood” frase retirada do livro “ the seven habits of highly effective people de Steven Covey.

Num conflito deveremos partilhar primeiro os sentimentos e não apenas a nossa opinião sobre o assunto.  Nem sempre numa conversa ouvimos verdadeiramente a pessoa, geralmente já estamos a pensar no que vamos responder.  Na resolução do conflito é conveniente encontrar uma solução que satisfaça ambas as partes.

 

Abordagem do conceito emphatic listening:

Primeiro reconhecemos o que o outro está a dizer e parafraseamos o que ouvimos, só depois respondemos de forma lógica, dando a nossa opinião se a outra pessoa pedir ajuda.

Toolbok 4 – As pessoas querem sem compreendidas e aceites, (precisam de se sentir seguras e que estão no controlo). Ouvir intensamente/mostrar empatia. Mostrar desejo sincero de compreender o outro dado, para descobrir o que realmente precisam. Nunca dizer “eu compreendo” mas sim “parece estar a sentir…”

 

Tendo em conta que cada ser humano tem caraterísticas próprias, fruto da sua cultura e atendendo à fase de desenvolvimentos da personalidade de cada individuo e algum estereótipo que possamos ter, a resolução de conflitos não é fácil.

 

Abordagem da multiculturalidade, interculturalidade e comunicação.

De salientar que as mesmas palavras em diferentes países podem ter significados diferentes, por exemplo: Quando um Inglês diz -  “ Com o devido respeito…”, o que ele quer dizer é: “Eu penso que estás errado…” e o que um Holandês interpreta é: “Ele está a ouvir-me”. 

Para ser um bom professor numa turma multicultural é preciso primeiro conhecer e compreender a sua própria cultura.

 

 

Atividade: Mentimeter “ Como trabalhar diferentes culturas em turmas multiculturais”

Como melhorar as nossa competências de escuta “ Modelo das quatro orelhas”

Durante a tarde foi realizada uma visita guiada pela cidade, onde integraram, também elementos das outras formações.

O dia começou com dicas de aptidões a ter em conta para escutar o outro:

- effective pauses (esperar ao fazer perguntas, mesmo sabendo que poderão haver silêncios constrangedores);

- minimal encourages (sim, estou a ver,);

- mirroring (repetir algumas das últimas palavras ditas pelos aluno);

- labeling of emoticons (procuramos a emoção que ele está a sentir e damos-lhe um nome);

- paraphrasing (repetimos o que ouvimos por palavras nossas;

- summarizing (resumir o que foi dito pelo aluno, de modo a que ele reponda “Foi isso mesmo!!).

 

De seguida,  foi pedido aos formandos para fazer um ”roleplaying” de uma história de conflito entre dois alunos, em que o professor abordaria o mesmo com as estratégias dadas anteriormente.

De seguida, procedeu-se à visualização de um vídeo (Austrália) para definir os três conceitos fundamentais do Bullying: uso indevido de poder; continuado e repetido e comportamentos que podem causar dor.

Após esta definição, foi pedido para organizarmos em grupo um cartaz onde estariam presentes os três aspetos chave do bullying.

De seguida ordenamos uma história de bullying em um adulto – Tom’s story. 

 

Depois visualizámos um vídeo que deu importantes dicas sobre como travar um bully: não responder com raiva, nem mostrar incómodo, mostrar indiferença, responder com humor, desrmando-o.

 

É importante que a vítima se aperceba de que o bullying é um jogo de "ganhar ou perder” e que se não se incomodar, o bully perde e vai-se embora porque não gosta de perder. Isso será o cenário ideal, porque a criança resolve o problema por si e assim cresce.

 

Alertou para o facto de que quando é apenas agressão física, já não é bullying, mas sim um crime que deve ser denunciado.

Quando é o tirar algo (telemóvel, estojo…) o aluno deverá falar com o professor.

 

O bullying baseia-se no comportamento do dominar (como existe no Reino Animal). 

 

 

 

O clima de confiança na escola é muito importante para que a criança se sinta segura para partilhar as suas preocupações. Para tal, podem usar-se varias técnicas/medidas para prevenir o bullying.

 

Aqui foi feito um padlet onde foi partilhado o que cada escola fazia/tinha:

- escrita anónima – uma vez por semana, escreverem sobre os seus sentimentos e não assinarem, colocando as folhas num saco. Depois retira-se e os alunos discutem em grupo;

- creative writing – colocar os bullies, as vítimas e as  testemunhas a escrever textos sobre o sucedido e como se sentiram perante os mesmos; alunos mediadores (peer mediator)

 

alunos voluntários, após serem orientados pelos professores, ouvem os problemas dos colegas e resolvem-nos.; fazer o exercício de amarrotar uma folha de papel; convidar a polícia para ir para a escola para falar sobre bullying e sobre o que fazer em caso de: violação, violência no namoro; obrigarem a consumir drogas…(ideia de Portugal); escrever o problema num papel, atirar para o meio da sala, tirar um papel e ler e discutir em grupo.

 

Na Alemanha e República Checa existe uma ONG, subsidiada pela Câmara, denominada “Advisor educator” constituída por elementos da CPM, assistentes sociais, psicólogos, representantes de pais, representantes da Câmara, professores mediadores, para onde são enviados alguns dos bullys com vista a resolver o que está subjacente àquele comportamento.

Em espanha, quando os alunos são suspensos, são 15 dias, mas têm que vir para a escola todas as tardes trabalhar atividades sociais e emocionais (ver filmes e outras atividades que os façam refletir e perceber porque agem assim – Social harmony Office.

De seguida, passou-se para a definição de cyber-bullying: é o uso da Internet, telemóveis e noutras tecnologias para mandar conteúdos ou postar com a intenção de magoar ou envergonhar outras pessoas.

É pior que o bullying porque pode acontecer a qualquer altura e não se trata de poder (pois pode ser um “fraco” a atacar um “forte”). Não interessa se o ignorarmos, pois quer olhemos ou não para as mensagens, elas estão sempre lá. As empresas dos grupos Sociais não manifestam interesse ou não fazem o suficiente para o impedir. Os efeitos são os mesmos que os do bullying. É importante saber que as mensagens mandadas por acidente não são Cyber-Bullying. Na Irlanda, o Cyber-Bullying praticado por maiores de 18 anos é punido por lei.

Social and Emotional learning (SEL)

Depois entrou-se no Social and Emotional learning (SEL):

A inteligência emocional adquire-se através:

- do auto-conhecimento;

- do auto-gerenciamento emocional;

- do conhecimento do nosso papel na sociedade;

- do desenvolvimento das nossas competências relacionais e

- da responsabilização pelas nossas decisões.

Em Espanha, no ano letivo, 22/23 cada disciplina vai ter que desenvolver competências sociais e emocionais.

 

Na Grécia há já um ano que se tem na carga horária de cada turma 1 tempo semanal para trabalhar a temática.

Atividades a desenvolver em cidadania:

- A importância de abraçar os alunos novos e de atividades de boasvindas para desenvolver habilidades de relacionamento;

- Um semáforo de emoções como introdução de discussão.

- Atividades de relaxamento: Mindfullness, meditação e leituras de 5 minutos em silêncio;

- journal writing: expressar os seus sentimentos por escrito e suas emoções como por exemplo: Como se sentem depois de um teste?

- Escrever os sentimentos e suas emoções através da escrita e da leitura;

-Observação e interpretação de pinturas;

Bola de neve: fazer passar uma bola em que quem a tiver tem que expressar os seus desejos e ansiedades;

Desenhar: uma metade a sua cara na outra metade as suas emoções;

- colagem de revistas para compor a sua cara;

- managing my emotions wheel;;

Visionamento de um vídeo com uma criança que chega atrasada à escola e o professor pergunta. Em vez de perguntar o que se passa contigo deve-se perguntar O que é que te aconteceu?

Fazer com que os alunos decidam as regras de sala de aula e as possíveis consequências;

Telefonar para os pais também para dar boas notícias.

 

Após a formação fomos explorar a cidade onde visitamos  Trinity College e o jantar foi tipicamente Irlandês no  “The Lombard” acompanhado por um bela “Guinness”.

Jogo da cadeira quente para revisão dos temas bullying e Listening em grupos multiculturais.

A importância do desenvolvimento da aprendizagem social e emocional nas crianças com famílias desestruturadas.

Atividade em que cada um tomava nota de quem admiramos e porquê

Falou-se das 5 áreas de competência da aprendizagem de competências sociais e emocionais

O impacto das emoções FOTO LISETE

 

Trabalho de grupo sobre esta temática

 

Recursos sala de aula:

- casel.work onde foi buscar a atividade da rose/thorn/bud

-edutopia;

-educayaprende.com (pote das emoções)

- o emocionário;

 

Chaging our stories

Definição de meme: uma ideia, comportamento ou estilo que se espalha através da imitação, de pessoa para pessoa, dentro de uma cultura e que carrega frequentemente um significado simbólico.

Atividade: MEMEs da nossa cultura

Abordagem dos estereótipos:

Video sobre sarcástico sobre a ajuda de Africa para com a Noruega

Tedtalks vídeos sobre o perigo das ideias cheias de esterótipos e sobre ler histórias que partilham a visão de apenas uma pessoa e que nem sempre corresponde à realidade. Deve-se ter cuidado na escolha das histórias que se transmitem, para não criar estereótipos pois as crianças são facilmente vulneráveis e influenciáveis às histórias. O papel do professor é abrir mentes e desmistificar as ideias pré-feitas sobre as culturas e sobre os estereótipos construídos.

Raising Cultural awareness: dois sites que podemos usar: empático.org (aulas conjuntas com outros países); e-palfriends (troca de mails com alunos de outros países)

Que tipo de diversidade existe nas escolas?

Atividades colaborativas: The Jigsaw classroom (https:///www.jigsaw.org)- site bom para criar trabalhos de grupo

 

Realização de trabalho de grupo: ver foto Cindy

Projeto: O projeto deveria ser multicultural, ……

Encontro com o formador e a restante turma no bar: “The Cobblestones”

A formação começou com uma surpresa por parte da equipa Grega ao trazerem um bolo com duas velas para cantarmos os parabéns à Graça e à Lisete. Cada grupo cantou, na sua vez, os parabéns na sua língua.

Dictation game: jogo de colaboração em que o formador fez um ditado rápido sobre o que era a inteligência emocional e depois cada um registava as ideias chave. Posteriormente ditava de forma mais lenta e cada um componha a sua definição de inteligência emocional.

Foi dito que a atividade de leitura orientada desenvolve o trabalho colaborativo tão desejado pelas empresas na atualidade.

 

Reflecting writing: Kolb’s learning cycle:

Foto <cindy….

Foi feita uma atividade sobre a nossa experiência em Dublin aplicando o modelo de KOLB’s

Apresentação dos trabalhos de grupo realizados no dia anterior.

Referência de várias ferramentas digitais que poderão ser úteis nas nossas aulas. A saber:

Classroomscreen: página da web com semáforos interactivos, cronómetros, e outros recursos digitais que podem contribuir para a organização de atividades;

Emocionário: Livro com atividades que abordam cada emoção e como lidar com a mesma. Bom recurso para o gabinete de conflitos;

Wordart.com e wordcloud: através de palavras forma imagens elusivas às mesmas.

Site de livros: palavrasaladas.com

Vooks.com: site de atividades grátis para o primeiro ciclo.

Demonstração da aplicação PLICKERS: aplicação que permite a resposta dos alunos a escolhas múltiplas através do telemóvel do professor. Muito interessante para resumo da matéria.

Foi feita uma revisão da matéria lecionada no curso através desta plataforma.

Avaliação do curso através de um questionário no google forms.

Entrega dos diplomas a cada participante e preenchimento de burocracias.

Muito stress porque não sabiam como preencher o nosso Europass!!!

 

Excursão a Wicklow e Glendalough onde foi possível ver uma demonstração de cães pastor, Border-Collie na organização de rebanho e passeio pedestre pelo parque nacional de Glendalough.

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